sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Minhas Palavras São Fonte de Benção?


“Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado”. Mt 12.37
Em setembro de 2007 a revista Veja trouxe uma matéria sobre a riqueza da língua. O subtítulo dizia: “Ferramenta fundamental na carreira e no crescimento pessoal...”
“O bom uso da língua influi na carreira. A chance de ascensão profissional está diretamente ligada ao vocabulário que a pessoa domina. Quanto maior seu repertório, mais competência e segurança ela terá para absorver novas idéias e falar em público” (Johnson O`Connor Research Foundation e Paul Nation).
O pregador Thomas Brooks disse certa vez: “Conhecemos os metais pelo som que produzem e os homens por aquilo que falam”.
As palavras revelam o caráter. Palavras revelam o nível de nossa maturidade, o nosso estado interior.
A língua expressa o que pensamos, sentimos e queremos. A mente diz o que pensamos, não necessariamente o que Deus pensa. A vontade diz o que queremos, não o que Deus quer. As emoções dizem o que sentimos, não o que Deus sente.
Muitas de nossas atitudes são reveladas, muitas vezes, não por palavras, mas pelo modo como elas são ditas.
Qualquer pessoa com uma audição normal pode detectar os sinais que as pessoas transmitem com seu tom de voz, mas poucos de nós entendem todos eles. Isso se deve parcialmente ao fato de que muitas coisas chamam nossa atenção enquanto estamos interagindo com outra pessoa. Nós avaliamos a aparência e a linguagem corporal dela, ouvimos o conteúdo de suas palavras e observamos suas ações. Podemos até nos esforçar para identificar alguma reação intuitiva que tenhamos ante uma pessoa ou a situação. As sutilezas vocais perdem-se nisso tudo. É fácil notar a mensagem que alguém envia com um tom de voz amuado, triste ou frustrado, mas uma nota fugaz de ansiedade, medo ou vergonha pode passar desapercebida se você não prestar muita atenção.
O cérebro feminino permite que a mulher fale e ouça simultaneamente, razão pela qual muitas vezes as mulheres parecem falar todas ao mesmo tempo. É porque nós podemos. Se você for esperar sua vez de falar, vai acabar se cansando. Se não participar ativamente da conversa, isso será interpretado como desinteresse ou crítica.
Os homens usam frases mais curtas que as mulheres, porém contendo mais fatos, dados, informações e soluções.
Sempre que o uso metafórico ou outro da linguagem se mostra um empecilho para o pensamento e a ação acertados, nós teremos de confrontar diretamente no que concerne ao problema, explicando os fatos e corrigindo o pensamento e a linguagem distorcida que jazem à sua base.
Quantas contentas são levantadas por causa do vocabulário ou frase que seja usado imprecisamente. Antes, deveríamos vigiar aquelas palavras e idéias que expressem atitudes faltosas, ou opiniões que possam impedir o bom andamento das relações.
Quantas frases feitas são repetidas, sendo usadas sobretudo como justificativas.
Algumas vezes Jesus lançou mão desse método de confrontar uma pessoa acerca do uso da linguagem. Quando o jovem rico disse “Bom mestre...”, Jesus desafiou o uso que ele fizera do vocabulário “bom”. No vocabulário do jovem, tal palavra viera a ser vinculada a uma conformidade superficial e externa à lei, mediante a qual ele julgava bons tanto ele mesmo como o Cristo. Nesse desafio, Jesus mostrou ao jovem que de acordo com o sentido mais interno da lei de Deus, o jovem não era bom; e que ele deveria estar preparado para reconhecer ou que Jesus é Deus, ou então não chamá-lo de bom.
Sempre que o diálogo parece entravar-se, seria sábio de nossa parte examinar de perto o que está acontecendo com a linguagem. Apesar da conversa poder naufragar em resultado de várias causas, quase sempre é bom começar por um inventário da linguagem empregada pela pessoa. Em certos momentos precisamos reunir o que parece ser as palavras e frases feitas da pessoa, desde o primeiro momento, e observar se elas vêm sendo usadas com freqüência depois disso. Talvez os melhores indícios que nos levam a descobrir obstáculos ao progresso se encontrem nas palavras e chavões que a pessoa costuma empregar reiteradamente.
É necessário vigiar sobretudo aquelas expressões possivelmente problemáticas. Desculpas e pensamentos embaralhados que com freqüência se acham na linguagem das pessoas. Palavras que as pessoas pensam ser eficaz para desafiar esse tipo de abuso da linguagem.
Alguns anos atrás escrevi sobre certas expressões que alguns pais usam com seus filhos, após ter assistido uma mãe “chacoalhar” sua filhinha no meio da rua. Muitas vezes escutamos os pais rotularem seus filhos: “Seu moleque” – que entre tantos significados podemos citar:alguém de mau caráter – que tem como sinônimo canalha, diabo, pulha. Muitas vezes percebemos os pais dizerem: “parece uma bichinha vestido deste jeito” A palavra “bicha” entre tantos significados, expressa verme, víbora, sanguessuga . Então imagine ao subir os níveis de cortisol devido aquela travessura não conseguindo dominar nossa língua nos dirigirmos aos nossos filhos ou a outra pessoa dizendo que eles são canalhas, pulhas ou vermes. E tudo isto muitas vezes porque não dominamos o vocabulário.
Filhinha (o) suas palavras são fonte de benção ou maldição? Elas podem ser benção ou maldição para a vida do próximo e para a sua própria vida.
Penso que uma linguagem pobre tem permeado grande parte da sociedade. É mister falar cuidadosamente a linguagem comumente usada para descobrir quão prevalente é o tema dos sentimentos desta sociedade.
J. Sidlow Baxter disse: “Uma das primeiras coisas que acontece quando alguém está realmente cheio do Espírito não é falar em línguas, mas, sim, aprender a dominar a língua que já tem”.
Thomas Fuller disse que, “se eu falar o que é falso, preciso responder por aquilo; se falar à verdade, ela responderá por mim”. Que possamos marcar vidas com palavras cheias e verdade e graça.

Assinar:
Postar comentários (Atom)
Novas Tecnologias
- Futuro (2)
Cadastro a newsletter
Categorias
- Convenção (2)
- Ebooks (20)
- Ensaios Regionais (2)
- Ensinamentos (25)
- Fotos (9)
- Hinos Avulso (2)
- Mensagens (6)
- Noticia (2)
- Slides (2)
- Tocadas (12)
Blog Archive
- agosto 2012 (1)
- setembro 2011 (3)
- agosto 2011 (3)
- outubro 2010 (8)
- setembro 2010 (43)
- agosto 2010 (4)
- julho 2010 (23)
Ensinamentos
- Convenção 1936
- TÓPICOS_1948
- TÓPICOS_1961_1969
- TÓPICOS_1970_1979
- TÓPICOS_1980_1989
- TÓPICOS_1990
- TÓPICOS_1991
- TÓPICOS_1992
- TÓPICOS_1993
- TÓPICOS_1994
- TÓPICOS_1995
- TÓPICOS_1996
- TÓPICOS_1997
- TÓPICOS_1998
- TÓPICOS_1999
- TÓPICOS_2000
- TÓPICOS_2001
- TÓPICOS_2002
- TÓPICOS_2003
- TÓPICOS_2004
- TÓPICOS_2005
- TÓPICOS_2006
- TÓPICOS_2007
- TÓPICOS_2008
- TÓPICOS_2009
- TÓPICOS_2010
- TÓPICOS_2012
0 comentários:
Postar um comentário
Seu comentário será aprovado após verificação do dono do site. Até então, seu comentário não aparecerá. Escreva seu comentário.